segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
diferencas-entre-web-e-tv-interativa/
Eis aqui um bom ponto-de-partida para o desenho de interfaces para a TV:
1. Tamanho da tela: geralmente a tela da TV é mais larga que a do computador, mas possui uma resolução menor. Na TV existem dois formatos bem definidos: standard (4:3 ou 640×480) e widescreen (16:9 ou 1920×1080). O designer deve considerar uma margem de segurança para que o conteúdo apareça na tela: 5% para imagens e 10% para textos
2. Rolagem: apesar de possível não é tão simples e confortável quanto no browser
3. Pixels retangulares: No computador os pixels são quadrados. Na TV são retangulares. É preciso se precaver pois círculos tendem a ficar ovais na TV
4. Montagem da tela: computadores usam a técnica “progressive scan”, que monta a tela inteira em uma única passada, transmitindo e exibindo todas as linhas a cada atualização. A TV (as telas de plasma e de LCD já corrigiram isso) trabalha com uma técnica inversa, o “interlaced”, que monta em cada passagem metade das linhas da tela, as linhas pares ou ímpares, formando a ilusão de uma resolução maior e transmitindo apenas metade da imagem formada. Para evitar que a tela fique vibrando ou piscando é preciso fazer uso do blur e evitar cantos retangulares, que criam ondulações nas bordas
5. Cores e contrastes: O range de cores é bem menor na TV. Cores saturadas – para mais ou para menos – devem ser evitadas. A imagem na TV é mais borrada que no computador
6. Fontes e leitura: as fontes deve ser muito maiores do que as do computador, com tamanhos entre 18 e 24 pontos e anti-alias. Fontes sem serifa e mais grossas também são recomendadas – nessa lista entram a VGA Rounded, Trebuchet e Gill Sans, entre outras.
7. Distância de uso: enquanto os usuários de computador estão bem na frente da tela, os da TV estão um pouco mais longe. Estima-se que para TVs de 14 e 21 polegadas a distância média fica entre 2 e 4 metros. Com isso as imagens devem ser muito maiores do que as do computador
8. Navegação: A principal navegação para a TV interativa é o controle remoto. Evite menus sofisticados ou que não sejam fáceis de usar via controle
9. Som: a ausência de som na internet raramente é notada, mas na TV ela causa uma sensação de vazio. O som deve ser claro e, preferivelmente, não repetitivo.
Adriane Palma
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Relatório com 190 países mostra que usuários triplicaram entre 2002 e 2006.
O Brasil aparece em 81° lugar num ranking de 190 países que mede a penetração dos telefones celulares, feito pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
A informação consta de um relatório da agência da ONU que também coloca o país na 72ª posição em penetração da internet.
Embora o país esteja atrás de vizinhos latino-americanos nos dois quesitos, o trabalho da Unctad destaca que o número de usuários de celular e de internet triplicou entre 2002 e 2006.
De acordo com os dados do Relatório da Economia da Informação 2007-2008, em 2006 havia 99,9 milhões aparelhos de celular registrados no Brasil. Em 2002, esse número era de 34,8 milhões.
Ainda assim, a 81ª posição coloca o país atrás de:
Argentina (49°)
Chile (54°)
Uruguai (66°)
Colômbia (69°)
Equador (70°).
Em relação à quantidade de usuários da internet, os dados mostram que o número de pessoas no Brasil com acesso à rede saltou de 14,3 milhões, em 2002, para 42,6 milhões, em 2006.
Na listagem geral sobre penetração da internet, o Brasil aparece mais bem posicionado em relação aos vizinhos, à frente da
Argentina (78ª) e do México (79ª), embora atrás do Chile (66ª).
Banda larga
O estudo ainda mostra que além do aumento do número de computadores ligados à rede houve uma melhora na qualidade da conexão. Segundo a Unctad, no Brasil, entre 2002 e 2006, o número de usuários de banda larga subiu de 731 mil para 5,92 milhões.
No ranking geral de penetração de banda larga, o Brasil ficou em 57° numa lista de 110 países. Mais uma vez o país veio atrás do Chile (38°) e do México (57°).
A Unctad observa que, em 2006, quase 95% das empresas tinham acesso à internet, sendo que 89% contavam com banda larga.
"O alto nível de acesso à internet pelas empresas, no entanto, contrasta com o fato de que apenas metade das empresas têm website próprio", comenta o relatório.
A agência da ONU ainda afirma em seu relatório que entre as empresas brasileiras engajadas com o "e-commerce", ou transações comerciais pela internet, 23% realizaram compras pela web em 2006 e 30% de seus lucros vieram de vendas online feitas a partir de seus websites.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Novidades
Até fevereiro de 2016, os serviços de terceira geração da telefonia celular (3G) chegarão a 2.740 municípios pequenos, com menos de 30 mil habitantes. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou nesta sexta-feira (18) uma sessão pública em que foi feita a distribuição de áreas de atuação entre as empresas que venceram o leilão de 3G, realizado no fim do ano passado.
A determinação prevista no edital de 3G é de que ao final de oito anos, contados a partir da assinatura dos contratos, 3.800 municípios brasileiros tenham a nova tecnologia. A previsão da Anatel é de que os contratos sejam assinados com as empresas vencedoras do leilão na segunda quinzena de fevereiro.
A 3G permite a oferta de serviços de banda larga sem fio. Com isso, o cliente de terceira geração poderá, por meio do celular, se conectar à internet em alta velocidade. Na semana passada, a Anatel fez a distribuição dos 1.836 municípios que ainda não têm telefonia celular. Neste caso, eles começam a ser atendidas com o serviço convencional, usado atualmente.
A obrigação imposta às operadoras de atender os municípios tem o objetivo de garantir que, em um prazo de dois anos, o serviço de telefonia celular esteja em todo o País. Pelo modelo definido pela Anatel para a 3G, em cada uma das 11 áreas de atuação haverá quatro operadoras. Para atender todos os municípios menores, a Anatel permitiu que as empresas redividissem as áreas e distribuíssem entre si as cidades de cobertura, o que foi feito hoje.
A 3G começará a ser implantada em 2008 pelas capitais dos Estados, pelo Distrito Federal e pelas cidades com mais de 500 mil habitantes. Estas cidades deverão ter cobertura total das redes de terceira geração até fevereiro 2010. E, até o início de 2012, a nova tecnologia estará em todos os municípios com mais de 200 mil habitantes.
As grandes vencedoras do leilão de 3G foram as empresas Vivo, TIM e Claro, que terão atuação nacional. Também adquiriram licenças Oi, Brasil Telecom, CTBC e Telemig Celular. O governo arrecadou no leilão R$ 5,3 bilhões, o que representou um ágio médio de 86,67% sobre o preço mínimo.
Fonte: Agência Estado
http://jc.uol.com.br/2008/01/18/not_159122.php
Browser para Mobile
Fornecedor: Opera
Características: o Opera Mobile tem uma versão para smartphones e outra para pocket PCs. Seu navegador móvel já está na versão 9 e inclui as seguintes características: zoom, rolagem da tela, múltiplas janelas (em abas), widgets, bloqueador de pop-ups, favoritos e histórico e a possibilidade de enviar links em forma de mensagens de texto ou e-mail.
Compatibilidade de sistema operacional: Symbian S60 e Windows Mobile, versões 2003, 2005 e 2006.
Minimo 2.0
Fornecedor: Fundação Mozilla
Características: Menor e mais rápido do que versões anteriores, de acordo com usuários que publicaram comentários no blog do projeto sobre o browser, o software também suporta GPS, interface para usuários mais limpa e uma página inicial que inclui buscas e bookmarks. O Minimo, que não foi desenvolvido pela Fundação Mozilla mas é hospedado no site do grupo, foi criado para ser uma alternativa ao Windows Mobile, com seus criadores promovendo sua velocidade em acessar sites e outras funções como abas, melhor segurança e suporte a widgets.
Compatibilidade de sistema operacional: Windows Mobile 5.0
Deepfish
Fornecedor: Microsoft
Características: O Deepfish espera mostrar nos aparelhos eletrônicos os sites da maneira como os designers querem que sejam visualizados ao oferecer a opção de ampliação de determinado trecho, disse a Microsoft. A empresa ainda não divulgou quando pretende lançar o navegador como produto comercial e disse que ainda se trata apenas de um protótipo que só pode ser baixado com convite.
Compatibilidade de sistema operacional: Windows Mobile.
Safari
Fornecedor: Apple
Características: Este é o navegador usado no iPhone, da Apple. Inclui widgets e as ferramentas de busca do Google e do Yahoo e o de mapas do Google embutidos, e sincroniza automaticamente favoritos do computador no celular. Segundo a Apple, ele é multitarefas sendo capaz de navegar na internet e baixar mensagens simultaneamente.
Compatibilidade: Mac OS X
Onde baixar: já vem instalado no iPhone, que ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Tecnologia das Operadoras de Celular
Claro – TDMA e GSM
Oi - GSM
Vivo – CDMA e GSM
Tim – TDMA e GSM
2. Quais as perscpectivas em relação ao futuro, ou seja, a evolução 3G?
3G ou Terceira Geração é um termo genérico que cobre várias tecnologias para redes de telefonia sem fio do futuro, incluindo CDMA2000, UMTS (W-CDMA) e EDGE. Combina Internet móvel de alta velocidade com serviços baseados em IP (Internet Protocol). Isto não significa apenas rápida conexão móvel para a World Wide Web - libertando-nos de conexões lentas, equipamento pesado e pontos de acesso imóveis. Capacitará novos caminhos para se comunicar, informação de acesso, conduzir negócios e aprender.
A indústria classifica os sistemas de telefonia celular em gerações:
A primeira geração (1G) analógica;
A segunda geração (2G), já digital e em uso intenso no Brasil;
A segunda e meia geração (2,5G), com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos;
A terceira geração (3G), ainda em experiências iniciais no Japão e na Europa.
E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração).
Alguns fabricantes de infra-estrutura, como Motorola e Nortel, desistiram dos padrões chamados 3G e resolveram apostar na tecnologia de rede Wimax.
Para alguns, isso significa que o Wimax seria uma tecnologia concorrente com padrões como o WCDMA.
Para outros, as duas tecnologias serão complementares.
O fato é que o 3G já é um serviço muito utilizado por japoneses e europeus.
A terceira geração (3G) baseada no padrão WCDMA, com acesso HSPA, vem evoluindo a partir de 2005 e já funciona comercialmente na Europa (Itália, Espanha, Alemanha, Portugal, Suécia, Inglaterra, França), nos Estados Unidos, Austrália e no Japão, país no qual mais de 80% dos celulares em circulação já são 3G.
No Brasil, operadoras como Claro (GSM) e Vivo (CDMA) já disponibilizam pacotes com as tecnologias 3G, com recursos digitais e tecnológicos que representam um avanço sem precedentes no setor e velocidades que podem chegar a 7,2 Mbps(diponivel apenas 1Mbps ainda no Brasil).
Representantes da Vivo e da Claro anunciaram (em entrevista para a Folha de São Paulo) que pretendem difundir até 2008 o sistema de transmissão 3G.
A tecnologia permite acesso mais do que rápido à banda larga e torna viável o download acelerado de arquivos de som (música) e imagem (vídeo) nos aparelhos móveis.
WCDMA: trata-se da interface rádio do padrão de 3a Geração estabelecido como evolução para operadoras GSM.
HSPA: trata-se do serviço de pacotes de dados baseados na tecnologia WCDMA, que possibilita oferecer banda larga móvel com elevadas taxas de transmissão. A maior novidade é que a rede HSPA abre a concorrência com provedores de internet convencionais ao oferecer serviços multimídia via telefone móvel com qualidade elevada.
EVDO: O CDMA 1xEVDO, onde EVDO significa Evolution Data Only (Evolução Apenas de Dados), ou Evolution Data Optimized (Evolução de Dados Optimizados).Isto devido ao fato da tecnologia fazer apenas a transmissão de dados, sendo que a voz continua sendo transportada pelo CDMA 1xRTT, com isso além de liberar a tecnologia precedente para transportar livremente voz e ser totalmente compatível com o mesmo, ela permite transmitir uma alta capacidade de dados em uma única canalização de 1,25MHz.
A Telemig Celular realizou a primeira transmissão de dados e voz utilizando a tecnologia 3G, baseada no padrão WCDMA/HSPA (Wideband Code Division Multiple Access / High-Speed Packet Access) no país. A nova tecnologia melhora a qualidade e potencializa a velocidade dos serviços multimídia, abrindo canais para a oferta de banda larga móvel com elevadas taxas de transmissão. Com ela, será possível fazer vídeo-chamadas – ligações telefônicas com transmissão de áudio e imagem em tempo real –, além de acesso à internet para downloads de vídeos, músicas e outros arquivos com velocidade até 20 (vinte) vezes mais rápida que a conexão atual.
3. Qual a diferença entre a telefonia celular e a telefonia via rádio (NexTell)?
Na tecnologia 2G, utilizada atualmente em celulares tradicionais, uma chamada é originalizada do aparelho fixando um único canal de comunicação. Além de ser lenta o usuário é cobrado por tempo de conexão.
A tecnologia iDEN, criada pela MOTOROLA e adotada pela NEXTEL, funciona como uma grande Ethernet onde cada aparelho (rádio) é um nó móvel com um IP fixo. Os aparelhos estão sempre ligados à rede e quando necessitam transmitir, seja dados ou voz (convergência de tecnologia), fazem uma solicitação assim como na internet. Eles emitem uma solicitação à estação base que está ligado atualmente via PTT (Push To Talk), independente da sua localização dentro da área de cobertura. Esta envia um sinal para toda a rede através dos roteadores localizando o destino e criando o canal de conexão direta.
O protocolo utilizado é o LAPi, que utiliza técnicas mais eficazes de segurança e criptografia, que só estão sendo atingidas agora, com o 3G.
Daí o slogan da NEXTEL: "NEXTEL, direto".
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Pós-Modernismo
A vida humana pode ser dividida basicamente em três esferas.
Uma esfera privada (na qual estão inseridos nos nossos familiares e amigos mais próximos)
Uma esfera social-coletiva (na qual estão inseridos os colegas de trabalhos, da classe social, os familiares mais distantes etc)
E a esfera pública (que o espaço mais amplo, onde nos relacionamos com as mais diversas pessoas, no ambiente de trabalho, numa praça pública etc).
Diante do fenômeno que se convenciou chamar de pós-modernidade, parece que caminhamos para uma esfera global, mais do que meramente pública, formada por um único bloco humano.
Essa nova era passa então a determinar um padrão de comportamento, ao qual nem todos podem se ajustar.
Segundo alguns autores, na sociedade pós-moderna, o indivíduo perde sua identidade e toma-se impessoal e as características dessa sociedade são progressistas e reacionárias.
A expressão cultural está amarrada aos aspectos de mercados lógicos: a cultura como mercadoria, ou seja, nos pensamos enquanto mercadoria.
As transformações econômicas impuseram grandes transformações sociais.
A sociedade pós-moderna é marcada pela falta de profundidade, pelo excesso de superficialidade.
A imagem é esmaecida no pós modernismo, a profundidade substituída pela superficialidade. O afeto que se encerra...
A natureza é vista como mercadoria.
Uma natureza que se transforma em produtos descartáveis.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-modernismo
http://www.partes.com.br/eds2/reflexao.asp
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Exclusão / Inclusão Digital
Cadê a social e a educacional?
Não adianta distribuir PC para pessoas "carentes" e largar a Deus “dará", pois é uma máquina que pode estragar e vai precisar de peças e de gente para consertar.
Quem vai pagar um curso para que as pessoas "carentes" possam usar o PC?
Pois fazer trabalhos, navegar na net, etc..., para quem tem conhecimento não é uma tarefa dificil, mas para quem nunca sequer ligou um PC provavelmente será.
Hoje sem NET não tem inclusão digital, e pelo que entendemos esse programa do governo é para pessoas "mais carentes" que não podem ter um PC de ponta.
Um trabalhador que ganha em torno de dois sálarios minimos (para ganhar muito bem), só a assinatura básica do telefone, mais o pulso na net, mais o financiamento, (sem dizer luz, e as outras coisas), imagine então uma ADSL, como as pessoas "mais carentes" vão ter dinheiro para pagar isso?
Temos que pensar que é para gente "carente" o programa, e vai ser mais um programa falido do nosso governo como tantos outros...