segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fonte: http://arquiteturadeinformacao.com/2007/12/03/
diferencas-entre-web-e-tv-interativa/


Eis aqui um bom ponto-de-partida para o desenho de interfaces para a TV:

1. Tamanho da tela: geralmente a tela da TV é mais larga que a do computador, mas possui uma resolução menor. Na TV existem dois formatos bem definidos: standard (4:3 ou 640×480) e widescreen (16:9 ou 1920×1080). O designer deve considerar uma margem de segurança para que o conteúdo apareça na tela: 5% para imagens e 10% para textos

2. Rolagem: apesar de possível não é tão simples e confortável quanto no browser

3. Pixels retangulares: No computador os pixels são quadrados. Na TV são retangulares. É preciso se precaver pois círculos tendem a ficar ovais na TV

4. Montagem da tela: computadores usam a técnica “progressive scan”, que monta a tela inteira em uma única passada, transmitindo e exibindo todas as linhas a cada atualização. A TV (as telas de plasma e de LCD já corrigiram isso) trabalha com uma técnica inversa, o “interlaced”, que monta em cada passagem metade das linhas da tela, as linhas pares ou ímpares, formando a ilusão de uma resolução maior e transmitindo apenas metade da imagem formada. Para evitar que a tela fique vibrando ou piscando é preciso fazer uso do blur e evitar cantos retangulares, que criam ondulações nas bordas

5. Cores e contrastes: O range de cores é bem menor na TV. Cores saturadas – para mais ou para menos – devem ser evitadas. A imagem na TV é mais borrada que no computador

6. Fontes e leitura: as fontes deve ser muito maiores do que as do computador, com tamanhos entre 18 e 24 pontos e anti-alias. Fontes sem serifa e mais grossas também são recomendadas – nessa lista entram a VGA Rounded, Trebuchet e Gill Sans, entre outras.

7. Distância de uso: enquanto os usuários de computador estão bem na frente da tela, os da TV estão um pouco mais longe. Estima-se que para TVs de 14 e 21 polegadas a distância média fica entre 2 e 4 metros. Com isso as imagens devem ser muito maiores do que as do computador

8. Navegação: A principal navegação para a TV interativa é o controle remoto. Evite menus sofisticados ou que não sejam fáceis de usar via controle

9. Som: a ausência de som na internet raramente é notada, mas na TV ela causa uma sensação de vazio. O som deve ser claro e, preferivelmente, não repetitivo.


Adriane Palma

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Brasil é 81º em uso de celular e 72º em internet, diz Unctad

Relatório com 190 países mostra que usuários triplicaram entre 2002 e 2006.

O Brasil aparece em 81° lugar num ranking de 190 países que mede a penetração dos telefones celulares, feito pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

A informação consta de um relatório da agência da ONU que também coloca o país na 72ª posição em penetração da internet.

Embora o país esteja atrás de vizinhos latino-americanos nos dois quesitos, o trabalho da Unctad destaca que o número de usuários de celular e de internet triplicou entre 2002 e 2006.

De acordo com os dados do Relatório da Economia da Informação 2007-2008, em 2006 havia 99,9 milhões aparelhos de celular registrados no Brasil. Em 2002, esse número era de 34,8 milhões.

Ainda assim, a 81ª posição coloca o país atrás de:
Argentina (49°)
Chile (54°)
Uruguai (66°)
Colômbia (69°)
Equador (70°).

Em relação à quantidade de usuários da internet, os dados mostram que o número de pessoas no Brasil com acesso à rede saltou de 14,3 milhões, em 2002, para 42,6 milhões, em 2006.

Na listagem geral sobre penetração da internet, o Brasil aparece mais bem posicionado em relação aos vizinhos, à frente da
Argentina (78ª) e do México (79ª), embora atrás do Chile (66ª).

Banda larga

O estudo ainda mostra que além do aumento do número de computadores ligados à rede houve uma melhora na qualidade da conexão. Segundo a Unctad, no Brasil, entre 2002 e 2006, o número de usuários de banda larga subiu de 731 mil para 5,92 milhões.

No ranking geral de penetração de banda larga, o Brasil ficou em 57° numa lista de 110 países. Mais uma vez o país veio atrás do Chile (38°) e do México (57°).

A Unctad observa que, em 2006, quase 95% das empresas tinham acesso à internet, sendo que 89% contavam com banda larga.

"O alto nível de acesso à internet pelas empresas, no entanto, contrasta com o fato de que apenas metade das empresas têm website próprio", comenta o relatório.

A agência da ONU ainda afirma em seu relatório que entre as empresas brasileiras engajadas com o "e-commerce", ou transações comerciais pela internet, 23% realizaram compras pela web em 2006 e 30% de seus lucros vieram de vendas online feitas a partir de seus websites.